Liberdade S.A.
Primeira edição
Não pretendemos ser uma editora.
Somos uma intimidade criada para proteger os poetas.
Apresentamos em 2017 o novo Movimento Surrealista de Lisboa baseado na obra de João Revolução, intitulado o Uni Verso de João Revolução.
‘’O Novo Movimento Surrealista de Lisboa, surge pela mão dura de João Revolução, abraçado pela Liberdade S.A., tomando conta do olhar e do sobressalto cardíaco de quem não pode perder um momento que não é só de surrealismo: é de teatro, é de força, de rítmica-sarcástica, de pura poesia activista e fraturante... não, um momento... de amor, antes de mais nada.’’
A Liberdade Sociedade Anónima promove que o anonimato do sujeito sensível se transforme e desenvolva o quotidiano exercício da liberdade, substituindo o imperativo de isolamento, quando este não tenha sido fruto de uma escolha ou decisão consciente. Valorizamos por princípio o intuito da expressão do belo, da sua vicissitude e idiossincrasia.
Queremos praticar Poesia de cariz essencialmente rebelde, libertino, contestatário, subversivo, que se regozije em colmatar a crise pessoal a que nos tem habituado uma ausência de alternativa aos valores vigentes na actualidade. Vamos encarar, de uma vez por todas, o facto que somos governados por impostores a uma escala global.
Começamos por quebrar portanto, a lógica utilitária desta realidade, bem como, do próprio ser. Imagem de contracultura seria simplificar, incentivamos de forma rigorosa o final deste ainda velho mundo.
A arte como veículo de revolução: A verdadeira intervenção existencialista da humanidade.
Fomentamos a contribuição da sociedade civil na partilha de conteúdo incontornável da nossa época, sendo neste contexto incluída a noção do financiamento conjunto.Por tal intermediário, consideramos único o desenvolvimento do carácter comunitário que constitui a obra de arte. Promovemos assiduamente a reflexão do meio artístico na conjuntura capital, com o aproximar do público alvo na apresentação ao vivo da poesia, eventos únicos e irrepetíveis.
Por via dos nossos espectáculos ao vivo, de campanha improvisada, de intervenção social, poesia de guerrilha, temos inspirado as pessoas a agir, criar, construir e desenvolver pensamento crítico e poético. Nenhum espectáculo será igual ao anterior.
A nossa diferença (poetas) reside na activa consciência relativa ao veneno que se tem tornado a solitude. Nao e um hobby, nem um part time. E o ofício da impreterível comunhão.
Sendo a exclusividade a que se obriga esta exposição pública, um trabalho de incentivo ao encontro dos nossos pontos em comum enquanto artistas, enquanto escritores, enquanto almas penadas que se aproximaram através de um absurdo calor do sangue. Por intermédio da solidariedade desta nova escola do pensamento.
Este projecto tem como pilares de fundamento a pertença e o propósito do indivíduo criador, perdido na crise do modernismo capitalista e consequentemente, aglutinado pelo mercado liberalizado.
Carece pelo sublinhado na nossa missão, anunciar que a participação financeira para este acontecimento cultural denominará os contribuidores/contribuintes como ‘beneficentes do patrimônio’ literário em Portugal.